Que seja doce!

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Gritos da Alma


Seus olhos  buscam o novo
Mas não encontram
Um coração á palpitar
Mãos que remexem no porvir
Nuvens espessas sufocam  
 seus sonhos infantis 
Não há como respirar
Então recolhe-se no tempo
Ânsia de se encontrar
Perguntas sem respostas 
dançam á sua volta
Sua alma grita 
E por um longo tempo se pode 
ouvir o eco





quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Doces sonhos pra esquecer

Chegou em casa á passos lentos naquela noite de sarau,os poemas mais belos rodopiavam dentro de sua cabeça como bailarinas incasáveis.Ligou o chuveiro e se deixou a ouvir o som da agua caindo enquanto se recostava na parede fria e chorava,lagrimas doloridas e tão familiares.Nas lembranças vultos de uma noite,de um sonho. Remexeu na velha gaveta,releu textos,mais uma vez viu seu momento parafraseado por Caio F.Abreu -finalmente a possibilidade de amar- murchar diante dos seus olhos. Riu de si mesmo,riu da vida,e no meio de tantos papéis encontrou um pedaço de texto que guardara para se um dia acaso encontrasse seu grande amor,preso a ele com um lindo clip dourado uma foto tão singela,seu sonho doce de menina ja amarelado pelo tempo.





“Eu te entrego todo o meu romantismo barato e as minhas palavras repetidas. O meu tom suave e a minha mão quente. Eu te entrego a minha parte marginal e você me conserta. Eu te dou amor e você me dá uma moradia no seu coração. Eu me dou. Você me segura?”